"O tempo parou para nós, no momento em que tivemos filhos e tivemos que os criar sozinhas."

É ponto comum e de partida para este projeto.

O Grupo de mães que integrou o projeto desde a sua raiz, manifestou sentir isolamento social e uma incompreensão da sociedade em geral para compreender que muitas vezes fica para trás o seu papel de mulheres e cidadãs ativas.

Segundo o último Diagnóstico da Rede Social (2015) houve um aumento exponencial das famílias monoparentais. S. João da Madeira, que acompanha a tendência nacional.

Desta tipologia de famílias, cerca de 91% são no feminino

Em contexto de bairro, quase 50% da população já é enquadrado nesta tipologia familiar.

Ainda há uma desigualdade salarial entre homens e mulheres: remuneração base média dos trabalhadores por conta de outrem – é em média menos de € 170 por mês para mulheres.

A questão do trabalho por turnos, uma das hipóteses de emprego mais comuns, também levanta problemas para quem tem filhos menores a seu cargo, sem retaguarda.

O sentimento destas mulheres ou é de sobrecarga ou é de impotência, e de ausência de tempo para um cuidado de si.

Todas estas mulheres manifestam um centramento das suas vidas, preocupações e aspirações no sucesso e bem-estar dos filhos e quase sempre acham não estar à altura, confessando um sentimento de culpa em relação à educação dos filhos.

A adesão imediata de todos os parceiros ao projeto, vem reforçar a necessidade de uma ação concertada para o combate ao isolamento e na necessidade de empoderamento desta tipologia familiar, associada a uma situação financeira precária, com tendência crescente.

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