CONVERSAS PARA GERMINAR (no jardim)
19h – 20h , M12
Todos os anos há espaço para a partilha de pensamento na programação da Semana da Juventude em S. João da Madeira. Este ano as Conversas para Germinar, dirigidas a toda a comunidade, convocam tensões e partilham propostas sobre as noções de natureza e de urbanidade.
Será a natureza um conceito exclusivo de zonas rurais ou parques urbanos? Não estaremos a ignorar o óbvio? Desde as bactérias “parasitas” nos intestinos às “ervas daninhas” que crescem nos passeios, dos “animais fofinhos” que cuidamos aos que vivem debaixo dos nossos pés, estamos rodead@s de seres vivos, não humanos, e de ecossistemas complexos que fingimos não existirem.
Este entendimento da “natureza” como algo exterior e que precisa de ser controlado, domesticado ou eliminado, revela uma “monocultura” de pensamento que rejeita e ignora a diversidade de vida com outras lógicas e formas de inteligência e cuidado.
Mas as relações humanas também são compostas por zonas de “monocultura” de pensamento e ação, rejeitando e/ou invisibilizando a diversidade cultural, social, racial e de género.
Estaremos preparad@s para incluir o Outr@? Estaremos preparad@s para ouvir outras histórias? Em breve daremos conta d@s convidad@s.
BAAN (cinema ao ar livre)
21h30 – 23h15, De Leonor Telles, M14, Por Arouca Film Festival/Cine Clube de Arouca
De Lisboa a Banguecoque, "BAAN" desvenda um percurso romântico marcado por encontros e desencontros. Este intrigante filme tece um jogo de reflexos entre as duas cidades que, formalmente, nos transporta à essência poética de cineastas como Wong Kar Wai, Edward Yang ou Hou Hsiao Hsien. A atriz Carolina Mirigaia, no papel de L, acrescenta uma profundidade única à estreia de Leonor Teles nas longas-metragens de ficção, explorando a complexidade de uma juventude inquieta na tumultuosa passagem para a vida adulta. "BAAN" é uma experiência visual e emocionalmente envolvente, capturando a intensidade das relações e a transição para a maturidade, enquanto homenageia a rica tradição cinematográfica asiática e nos leva a refletir sobre o conceito de “casa”.
Passado, presente - e talvez futuro - entrelaçam-se num carrossel que acelera uma juventude em tumulto. A vida adulta, relacionamentos traumáticos e a carreira tornam-se avassaladores, numa história que começa quando L conhece K.
THE FUNKY SCARE CROW (Show Case) 18h - 18h30
Por Telmo Silvério, para todas as idades
Dos vários sub-estilos da dança urbana Popping*.
Com grande influência da personagem do filme "O Feiticeiro de Oz", retrata a postura e movimentos do espantalho.
O Popping é um estilo de dança urbana e um estilo de dança funk original, criada na cidade de Fresno (Califórnia) na década de 1970 por Sam Solomon (Boogaloo Sam), baseado na técnica de contrair e relaxar os músculos rapidamente para causar um empurrão no corpo do dançarino, referido como um pop ou uma batida. Isto é feito continuamente ao ritmo de uma música em conjunto com vários movimentos e poses.[1]Popping é também usado como um termo para um grupo de dança com estilos e técnicas que são frequentemente integradas ao popping para criar mais variedade de apresentações (performance).
(fonte: wikipedia)
INTRODUÇÃO À PERMACULTURA* – workshop, para M14 16h – 18h
Projeto Coordenadas (Câmara Municipal de S. João da Madeira e MenteMovimento)
Permacultura: A arte de desenhar a Vida - A Permacultura é um sistema de planeamento e desenho para a criação de ambientes humanos sustentáveis - Cultura da Permanência. Um desenho interdisciplinar, que recorre à visão generalista, aos princípios ecológicos e à filosofia da abundância.
O termo foi criado na década de 70, na Austrália, por Bill Mollison e David Holmgren. A ética, os princípios e as técnicas da permacultura permitem transformar a forma como cada um vê e interage com a Natureza à sua volta. A partir desta mudança interna torna-se mais fácil redesenhar a paisagem que queremos construir e a vida que queremos adotar. Um desenho com arte, técnica e criatividade, que começa a nível pessoal e local e evolui para o nível geral e coletivo.
Se faz sentido para ti, junta-te a nós nesta conversa e (re)descobre o caminho da Permacultura
*Inscrições até 6 de setembro em: https://forms.gle/z8P7stjiF3y6bwC68
RIZOMA – workshop, para M10 e famílias 15h – 17h
Pelo Centro de Arte Oliva - CAO no Jardim do Skate Park
Rizoma é um jogo coletivo de associação livre entre palavras e imagens. É um jogo que toma múltiplas direções, perde o centro e não tem fim à vista.
Durante as sessões vamos lançar-nos no acaso do fluxo mental onde a imaginação reina.
Palavra-chave: associação livre, desenho, escrita.
Inscrições até 6 de setembro em:https://forms.gle/N22Vs5ev3HqTwg6r7
CRUZO (Workshop no jardim)*
12 de setembro: Das 16h00 às 17h00;
Lotação: 20 pessoas, Duração: 1h, Maiores de 12 anos
O CRUZO é uma proposta artístico-pedagógica a partir de pesquisas acerca da encruzilhada afrobrasileira. Imaginada como um espaço/tempo de encontro e de invenção do mundo, como lugar de inacabamento, de fresta, de desvio, lugar de mobilidade, a encruzilhada atualiza-se a partir de cada corpo culturalmente construído. Dessa forma, a prática do Cruzo busca ativar um estado de prontidão, de alerta, de abertura e comunicação, através das esquivas, da ginga, dos rodopios, da síncope, do batucar, cantar, dançar, contido nas performances corporais afro-brasileiras e, ao mesmo tempo, acionar um estado de reflexão histórico-crítica sobre estes processos criativos.
Na prática do Cruzo, trabalham-se 3 vias principais de experimentação e uma última mais voltada para a criação:
*Inscrições até dia 6 de setembro em: https://forms.gle/vYwimThkPXGW2fbx7